Hiato

íAs vezes é preciso uma pausa.

Uma pausa no ''viver intensamente''.

Uma pausa na rotina.

Uma pausa em todas as coisas.

Clarice Lispector (espero realmente que seja ela) gostava de mostrar esses ''breaks'' que temos, usando em seus textos uma epifania.

Não sei se foi o que eu tive, mas foi algo que aconteceu de repente, assim como nos textos dela.

Espero voltar em breve.

Até mais,

Raul Renato Díaz.

Ocupe-se

Semana agitada, sem tempo, mesmo para dormir suficientemente.

Em muitos aspectos, isso pode ser considerado horrível, e nem é preciso que você seja a pessoa mais preguiçosa do mundo para poder tirar essa conclusão.

Mas para quem tem uma mente que se afunda em coisas ruins quando se encontra ociosa, manter-se ocupado, ainda que destruindo os neurônios, pode ser a melhor coisa que você faz para si.

Não apenas livros ou filmes, pois estas ocupações são ocupações passivas.

Busque fazer algo que te exija um resultado final, não só mental, quanto prático.

A necessidade de superar uma barreira pode ser um estimulador potente para te fazer sair da maré baixa.

É claro que o primeiro passo depende muito mais de você.

Mas esse passo não precisa ser dado sozinho.

Não tenha medo ou vergonha: 

Peça uma tarefa desafiadora, ou qualquer coisa do gênero.

Para um amigo, ou a um parente.

A maior recompensa virá não das pessoas ao seu redor,

Mas do seu próprio interior.

Agora eu preciso ir.

Tarefas a realizar.

E um pessimismo (dentre outros sentimentos negativos) a ignorar.

Desabafo

Vejo o prato na minha frente.
Ele está cheio. Comida.
Mas não sinto o gosto.
Nem do molho. Nem da salada. Nem nada.

Porque reclamo?
A comida já me é suficiente para sobreviver.
Não deixa a minha barriga vazia.

Mas a questão é o gosto.
Como. Como. Como.
Mas não sinto sabor algum na minha boca.

Estou reclamando demais?
Talvez.
Mas eu não mereço sentir o gosto?
O que fiz de errado para me acontecer isso?
Parece tão natural para as outras pessoas.
Comer,
E se deliciar com os sabores.

E eu aqui.
Cheio.
Porém, vazio.

Comentário sobre o Facebook

O texto a seguir foi uma resposta num tópico no orkut




Bom, ultimamente li uns textos falando sobre o "empobrecimento" da web (ou mais propriamente dizendo, dos conteúdos que recebem destaque atualmente, dentre os disponíveis na web).


Sendo mais exato, notei uma certa explosão desses textos ultimamente. Talvez (esse "talvez" com uns 99% de certeza) estejam diretamente ligados ao crescimento do Facebook (ou seus carinhosos apelidos: "Fakebook", "Failbook" ou ainda "Fezesbook").


Bom, o que sei é que não precisamos reduzir à web. (Falar é fácil, o problema é fazer isso no duro. Ainda busco a força de vontade pra levantar meu traseiro da cadeira e tentar viver).


Mas, se for para se reduzir à web, afirmo outra coisa: não precisamos imitar o que os outros estão fazendo.

Sabe...

Sabe,

Hoje eu acordei com uma vontade imensa de te dizer "eu te amo".

No seu ouvido.

Bem baixinho.

O suficiente para que apenas nós dois ouvíssemos.

Sussurrando mesmo.

Uma opinião interessante

Há alguns posts atrás, expus à vocês a minha opinião recém-formada sobre a existência de Deus, fruto de um pequeno período de reflexão, que veio após uma breve discussão, no qual a base para a minha descrença havia sido fragilizada.


Havia colocado aqui, porque, sendo uma ideia nova (ao menos para mim, descobri depois que haviam religiões que se pautavam nessa linha), gostaria de ouvir/ler opiniões e críticas, para ver se eu poderia manter esse posicionamento.


Então, o que acontece é que, passando as semanas, vi que minha falta de fé é perturbadora (fazendo referência ao bom e velho Darth Vader), de modo que, ainda que eu já não estivesse tão convencido do ateísmo, também não conseguia realmente crer num ser superior.





Entretanto, exatamente hoje, enquanto lia uma notícia de cunho científico, me deparei com a mais completa opinião que já vi sobre isso, e gostaria de compartilhar com vocês
(disponível em: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/07/mega-telescopio-na-antartica-quer-desvendar-misterio-dos-neutrinos.html)





Léo Rodrigues



"Impressionante o investimento de tempo e dinheiro em pesquisas nos últimos anos. Acredito que nossa ciência está por um fio de testar e confirmar teorias revolucionárias que certamente deverão mudar nossa visão do universo e de nós mesmos. Cabe um reposicionamento, uma reformulação do nosso entendimento de o que é tudo isso e qual o propósito. Quando vejo ateus e religiosos discutindo seus pontos de vista extremos acho que no fim todos estarão errados, pois a tendência ao culto está dentro de nós, assim como a curiosidade e outros sentimentos. Que o conhecimento nos traga benefícios."

Um caminho para a felicidade

Pergunte à um desconhecido “qual o caminho para a felicidade?”. 

Espere-o responder, agradeça-o, e repita esta pergunta para cada pessoa que você encontrar na rua. 

Prossiga, até conseguir perguntar a todos, em seu bairro, em seu estado, país, planeta.

Talvez, regionalmente falando, você perceba que existe alguma tendência: poder, família, paz, etc. 

Mas você verá que não há um caminho definido para a felicidade. 

Pois ela está dentro de nós. 

E não há ninguém igual a você.